Potenciais Usos Terapêuticos dos Canabinoides

Embora existam poucos estudos acerca do valor terapêutico da cannabis e canabinóides, estudos clínicos confirmando sua segurança e eficácia d para propósitos terapêuticos em uma variedade de desordens, estão aumentando nos últimos anos. Existem poucos estudos clínicos acerca da cannabis comestível ou tópica para tratamento.

Foi relatado repetidamente que os efeitos psicotrópicos relacionados ao uso de canabinóides limitam sua utilidade terapêutica (21,48,50,185,355), essa limitação, contudo, é bastante controversa atualmente.

A tabela 7 resume os estudos clínicos mais relevantes publicados até agora acerca da cannabis fumada e vaporizada.

Se não considerarmos os produdos Full-Spectrum Orgânicos com características Fitoterápicas, teremos a disposição os medicamentos sintéticos ou manipulados abaixo à disposição para uso em muitos países:

Dronabinol: nome genérico para a forma oral do Δ 9 –THC sintético e é vendido nos EUA e Canadá como Marinol. É vendido em cápsulas contendo 2.5, 5 ou 10mg da droga em óleo de sésamo. É indicado para o tratamento de náusea e vômito severos em tratamentos quimioterápicos, e para anorexia relacionada à AIDS, associada com perda de peso (174). A droga não é mais vendida no Canadá (descontinuada em fevereiro de 2012, não por motivos de saúde).
Nabilone: nome genérico para uma estrutura oralmente administrada e sintética análoga de of Δ 9 –THC vendida no Canadá como Cesamet. Vendido em cápsulas de 0,25mg , 0.5 mg e 1mg e é indicado em náusea e vômito associados à quimioterapia (332).
Nabiximol: nome genérico para um extrato da planta inteira de duas diferentes, porém padronizadas, com cepas de Cannabis Sativa resultando em spray oro-mucosal (com álcool) contendo equivalente de Δ 9 –THC (27mg/mL) e CBD (25mg/L) e outros canabinóides, terpenóides e flavonóides. Nabiximol é vendido como Sativex no Canadá e recebeu uma notificação de permissão para o uso adjunto no tratamento do alivio da espasticidade em adultos com esclerose múltipla resistentes à outras terapias, tendo mostrado melhora dos sintomas. É vendido como um tratamento adjunto na dor neuropática em adultos com esclerose múltipla e também como um analgésico adjunto em pacientes com dor oncológica avançada(mesmo com dose máxima de opióide) (290)

A evidência científica e clínica para o uso de cannabis e canabinóides nos tratamentos de diversas condições médicas será descrita em diversos outras postagens do Blog, comece clicando na Tabela abaixo: