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Endocanabinóides e o Fígado

Vários estudos têm implicado fortemente o sistema endocanabinóide na doença hepática crônica (934.935.936.937.938). Estudos em doentes com hepatite C crônica encontraram uma associação significativa entre o consumo diário de cannabis e fibrose moderada a grave (904), bem como o consumo de cannabis como um fator de previsão da progressão da fibrose (882).

Outro estudo mostrou que o uso diário de cannabis foi um preditor da gravidade da esteatose nesses indivíduos (854). A esteatose é um preditor independente da progressão da fibrose e um fator estabelecido de má resposta à terapia antiviral (939). Os autores recomendam que pacientes com hepatite C crônica em curso sejam fortemente aconselhados a se absterem do uso diário de cannabis.

Em contraste, outro estudo mostrou que o uso modesto de maconha (definido como qualquer coisa menor do que o uso diário neste estudo) foi associado a um aumento na duração do tempo em que os pacientes permaneceram em tratamento anti-retroviral (252). Este efeito foi postulado como contribuindo, pelo menos em parte, para um aumento na percentagem de pacientes que demonstram uma resposta virológica sustentada (i.e. a ausência de níveis detectáveis ​​de RNA do vírus da hepatite C seis meses após a conclusão da terapia) (252).

 

Lista de Referências